Zero





Literalmente um zero à esquerda, o protagonista dessa fantástica animação, Zero, vive solitário e oprimido num mundo segregado por um sistema de classes numéricas, até encontrar um "zero fêmea" que o faz acreditar novamente que alguém sendo nada possa ser alguma coisa. 

Técnicamente impecável, possuindo um roteiro criativo com uma linguagem extremamente simbólica, fazendo com que as legendas sejam dispensáveis na maior parte do tempo, esse belíssimo curta de animação em stop-motion trata de temas tão delicados como preconceito, intolerância e bulling sem deixar de ser, de certa forma, inocente e poético. Vários momentos lembram o estilo sombrio à la Tim Burton e também o longa de animação "Mary & Max", só pra citar referências, sem questionar a originalidade do curta. Enfim, é ver para crer. 







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